Após retornar da Visita Canônica, que aconteceu entre os dias 15 de abril a 21 de maio, nas comunidades brasileiras da Província Santa Cruz, o Superior Geral, Pe. Maurizio Baldessari, comentou sobre alguns pontos desta visita. Foram 45 dias de intensas atividades. Segundo ele“Foi uma experiência muito forte.”
As visitas aconteceram em dois grupos de visitadores, Pe. Bruno e Pe. Abel visitaram as comunidades da Bahia e do Paraná, enquanto Padre Tadeu e Pe. Maurizio, visitaram as comunidades da Região São Paulo. “Essa escolha foi motivada pelo fato que pessoalmente gostaria muito de visitar os nossos 4 seminários: São Caetano (teologia) - Ribeirão Preto (propedeutico) - Campinas (filosofia) e Fazenda Santana (noviciado).” Afirmou Pe. Maurizio.
Durante as visitas, conversaram com os confrades, realizaram encontros com leigos, celebram nas comunidades, encontraram os bispos. Foram muitas atividades durante um longo período “o cansaço as vezes era sentido, por causa também das constantes mudanças de uma comunidade para outra. Mas tudo foi superado com a possibilidade de conhecer os confrades e as obras: um conhecimento vivenciado em um clima de afetuosa acolhida e de autêntica fraternidade”. 
Falando sobre o objetivo desta visita canônica, o Superior Geral citou as constituições, “O objetivo da Visita Canônica vem precisado das nossas Constituições: “É um encontro cordial, despido de formalismos e baseado no espírito de lealdade e responsabilidade. Nela sejam discutidos e esclarecidos os problemas gerais, particulares e pessoais referentes à vida religiosa e à primeira formação. Depois do encontro com cada um, segue o diálogo com o capítulo da casa, no qual se faça a revisão comum e construtiva da vida da comunidade. (C. 87.1).” E destacou: “Nós tivemos a possibilidade de viver a nossa visita aos confrades justamente como nos pede as Constituições, por isso, agradecemos cada confrade.”
Na questão dos pontos de força da Província, Pe. Maurizio destaca o grande empenho nas atividades pastorais. No entanto, segundo ele: “isso, as vezes, leva a sacrificar um pouco a vida comunitária.” Como sabemos, quase todas as comunidades religiosas administram uma paróquia, e muitas vezes, com muitas comunidades. O ponto positivo, na visão do Superior Geral é a ajuda dos leigos. “Esta colaboração dos leigos constitui outro ponto forte da Província: não existe nenhum setor paroquial onde os leigos não estejam presentes.” Outro ponto destacado pelo Superior Geral foi a Missão Jovem: “Outra coisa que me chamou a atenção foi a “Missão Jovem”, que envolve grupos de jovens das várias paroquias na animação missionária para outras paróquias estigamtinas, as vezes longe da própria cidade.”
Certamente esta visita traz um novo ânimo aos religiosos estigmatinos das comunidades visitadas e ao mesmo tempo torna real o sentimento de pertença a esta Família Religiosa que celebra seus 200 anos de existência.
