NO CORAÇÃO DE CADA ESTIGMATINO UMA FAMÍLIA A SER AMADA.

    “ Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (Jo 13,34)    

    Nesses dias que se passaram, eu (Pe. Vanderlei Carlos) e o padre Luciano estivemos na Paróquia Santo Antônio de Pádua, no sudoeste do Paraná para celebrarmos o Cerco de Jericó e também para visitarmos os Vocacionados da paróquia. Foi uma semana muito abençoada por Deus. Primeiro por estarmos visitando nossos confrades Pe. Ricardo e Pe. Jorge e também por estarmos a serviço da província nas áreas Vocacionais, Juventude e pastoral em assistência a Renovação Carismática nesse caso em Santo Antônio do Sudoeste. 

    Nessa mesma oportunidade aproveitamos para visitar os pais dos padres Estigmatinos dessa cidade ( Ficou

 faltando a visita aos pais dos irmãos Giovane e Cezar, mas iremos na próxima vez). Encontramos com a mãe dos padres, Elizeu, Nelton e Gilberto. Quando chegamos nessas casas nos sentimos bem acolhidos pelo sorriso de seus pais (no caso do pai do Pe. Gilberto). Em cada chegada o sentimento de pertença foi aumentando, pois em cada casa os olhos de cada mãe nos acolhendo, nos fez valorizar esse momento, nos fez entender que nós, Estigmatinos, somos a soma de várias famílias e quando estamos em algum lugar em que se tenha um Estigmatino é muito importante uma visita, para que as famílias se sintam parte dessa história que escrevemos também com os seus filhos. Foi um momento de muita alegria e percepção de que na verdade os seus filhos não foram embora, mas se juntaram a outros para uma missão num projeto em que Cristo ao chamar reforça ideia de que é preciso formarmos um só coração e uma só alma. O sangue que corre na veia da Família Estigmatina é proveniente de várias outras famílias. Por isso,  visitar uma família Estigmatina é reforçar o laço de amizade, é fazer com que a família de um irmão também se sinta amada, que não se sinta esquecida, abandonada. Com nossa presença se estabelece a extensão do sopro da vida de seu filho, com nossa presença acontece a extensão do sorriso e do abraço de seu filho. Não são várias famílias, mas agora somos uma única família que escreve uma história que é a soma de uma vida que acontece pela doação de todos.  Ir a casa de um irmão Estigmatino é não se esconder de um proposito que deve prevalecer em nós, fazer que nenhuma família de nossos irmãos se sinta sozinha ou mesmo sem um gesto de carinho por parte de cada um de nós.

    O brilho do olhar de cada um dos pais visitados ilumina e fortalece a cada um de nós. E por outro lado, um abraço nosso, uma palavra, uma oração, nesses lares, onde foram gerados nossos irmãos torna cada mãe, pai, irmão, pessoas tocadas pela graça, nesse momento nos tornamos uma única família. Família que se ama, família que se cuida, família que se alimenta pelo carinho, respeito e gratidão.

    ONDE VOCE CHEGAR, SE TIVER UMA FAMÍLIA ESTIGMATINA DEIXE-SE TOCAR OU TOQUE ESSA FAMÍLIA COM TEU AMOR, COM TEU CARINHO, ENTRE NESSA CASA E FAÇA A MESMA SE SENTIR PARTE DE NOSSO ÚNICO CORAÇÃO ESTIGMATINO.

Pe. Vanderlei Carlos, css